Mundo no Fundo

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30.5.07

PISO DO RÉU

A conversação saiu, repartiu-se em segredos sem contar com a praga de ideais, pequenos de mais. Não tardou e um tambor reclamou tocar; avisou: estamos presos no piso do réu!
Refresca-me a memoria: tenho de recordar o frio! Desceu ou subiu? Escorrega-me a certeza. Nesse dia estive para me perder. Foi num registo de primavera. Não quero dizer que fosse por ter de enfrentar o sangue nesse olhar.
Estranha irreverência… celebra-se ou não? Afinal repetes tudo como sou… E tanta discordância… confirma-se ou não? A resposta vai banida: começou... mas respiro eu desta vez!
Dou um tiro nobre sobre o azar! Já não pergunto se quem morre sou eu!... Recebo um troco, rouco, tolo, e tão devagar. Esbarro no muro dos talvez, escrevendo sobre voltar a trás… mas sempre os mesmos porquês…
A recordação libera… deixa-me falar de como sou…E (e)leva-me ao sabor do amor...
(Letra)

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